quinta-feira, 14 de julho de 2011

10 COISAS QUEM SOMAM ANOS NA SUA VIDA

Exercícios físicos

Os benefícios dos exercícios físicos
estão por toda parte. Além de
emagrecer e enrijecer os músculos,
exercitar-se regularmente é bom para a saúde
mental, já que os resultados ajudam na autoestima.
Para a saúde física, então, nem se fala:
quem abandona o sedentarismo reduz as probabilidades
de ter doenças cardíacas, mantém
a pressão arterial em ordem e, claro, pode viver
mais. De acordo com um estudo feito pela Universidade
de Cambridge, ter uma rotina de exercícios
regulares e uma alimentação balanceada
pode render até 12 anos a mais.
A pesquisa, concluída em 2006, mostrou que
exercícios diários, com 30 minutos de duração,
aliados a um consumo de cinco porções de vegetais
e frutas são suficientes para aumentar a
expectativa de vida em três ou quarto anos.

Ter animal de estimação

De acordo com o National Center
for Infectious Diseases (Centro Nacional
para Doenças Infecciosas), em Atlanta, Estados
Unidos, cuidar de um animal ajuda a manter a
pressão arterial e os níveis de colesterol e triglicerídeos
dentro dos níveis normais. Isso sem contar os fatores
extras, como amenizar o sentimento de solidão,
ter a chance de se exercitar mais vezes ao ar livre enquanto
caminha com o bichinho e de socializar mais.
Em 2010, um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa
Médica Baker revelou que pessoas que convivem
com animais têm menos chances de sofrer com estresse.
Outra pesquisa, feita pela Society for Companion
Animal (Sociedade dos Animais de Companhia,
na Inglaterra), apontou que crianças que convivem
com cães ou gatos são mais imunes a doenças que
aquelas que não têm animais de estimação.

Comer corretamente

Em um estudo feito pelo Instituto do
Câncer americano e publicado em fevereiro
no Archives of Internal Medicine,
os pesquisadores afirmaram que uma dieta rica em
fibras aumenta a expectativa de vida. Em nove anos,
os voluntários que comeram mais fibras apresentaram
22% menos chances de morrer quando comparados
aos que não costumam consumi-las regularmente.
Mais fibras significam menos mortes por doenças
cardíacas, problemas infecciosos e respiratórios. Em
uma revisão de estudos publicados em 2010 na revista
Science, descobriu-se que manter uma dieta
com restrições calóricas pode até retardar o próprio
envelhecimento celular.
Renato França, nutricionista esportivo e funcional,
explica que o envelhecimento celular é uma consequência
dos radicais livres produzidos a cada
respiração.
– A produção desses radicais livres é inevitável,
mas terá um efeito menos danoso se a alimentação
tiver alimentos com antioxidantes – afirma França.

Ter bons amigos

Segundo um estudo feito por especialistas
americanos da Universidade
Brigham Young e do Departamento de
Epidemiologia da Universidade da Carolina do Norte,
pessoas muito isoladas vivem menos do que as que
cultivam amizades. O estudo, feito em 2010, concluiu
que não ter um amigo pode ser tão danoso para a
saúde quanto fumar ou consumir álcool em excesso.
Ter e manter redes sociais pode garantir até 50%
mais chances de sobrevivência. Os dados das mais
de 300 mil pessoas estudadas revelaram ainda que
ter amigos supera até fatores de risco já conhecidos
como principais causas de problemas de saúde,
como a obesidade e o sedentarismo.
A psicóloga Ana Lúcia Palma chama atenção para
outra vantagem: além dos benefícios para o corpo,
ter com quem conversar e trocar experiências traz recompensas
como bom humor e qualidade de vida.

Ser otimista

De acordo com um estudo feito
pelas pesquisadoras americanas Suzanne
Segerstrom, da Universidade de
Kentucky, e Sandra Sephton, da Universidade
de Louisville, ter uma visão mais otimista da vida pode
fortalecer o sistema imunológico. Ao todo, Suzanne e
Sandra analisaram as reações imunológicas de 124
estudantes de Direito em relação as suas expectativas
para o futuro no decorrer do curso.
Ao longo de seis meses, as especialistas em psicologia
clínica perguntaram aos estudantes quais eram
as suas esperanças profissionais. Após cada questionário,
os alunos recebiam injeções para provocar reações
imunológicas. Elas perceberam que, de acordo
com as mudanças emocionais dos voluntários (se estavam
mais ou menos esperançosos sobre o futuro),
as respostas variavam. Quanto mais otimistas, mais
respostas imunológicas apareciam nos exames.

Sorrir

Sorrir faz bem à saúde e pode fazer
você viver mais. Segundo estudos sobre
a Ciência dos Sorrisos, apresentados
em uma conferência realizada no American
College of Cardiology em Orlando, na Flórida,
sorrisos diários têm o poder de “baixar a pressão
arterial, reduzir estresses hormonais, aumentar o relaxamento
muscular e acelerar o sistema imunológico”,
tudo graças às endorfinas produzidas pelo ato
que atuam como antidepressivos naturais.
Outro estudo, feito pela Duke University, também
nos Estados Unidos, mostrou que, dos mil pacientes
cardíacos analisados, 44% não tinham o costume de
sorrir e, por isso, apresentavam maior risco de morte.
A explicação pode estar nos níveis de cortisol, o
hormônio do estresse, que diminui com as risadas.
De quebra, os sorridentes produzem mais serotonina,
neurotransmissor que provoca a sensação de
bem-estar.

Meditar

Em 2010, pesquisadores da Universidade de
Wayne (EUA) revelaram que sorrir pode fazer com
que você viva sete anos a mais.
Quando se pensa em meditação, muitas
pessoas logo associam a prática à
clássica posição de joelhos dobrados, entoando
mantras. Porém, meditar tem muito mais a ver com
prestar mais atenção aos estímulos que vêm de dentro
de nós mesmos, abrir a cabeça para novas experiências
e colocar um freio (ainda que momentâneo) nas preocupações.
Em 2010, Fernando Bignardi concluiu uma pesquisa
com 140 idosos no bairro paulista São Matheus, e
descobriu que, após dois meses, 71,19% dos que meditaram
ao menos uma vez por dia tiveram melhoras na
postura, 57,63% mudaram a alimentação, e a respiração
de 64,41% ficou mais adequada. O humor melhorou para
71,19% dos participantes.

Relaxar

Há dois anos, pesquisadores da Faculdade
de Medicina de Harvard pesquisaram
os efeitos do descanso para a saúde, e
descobriram que relaxar profundamente aciona
genes que protegem o organismo contra infertilidade,
pressão alta, dores e algumas doenças degenerativas,
como artrite reumatoide.
Segundo os pesquisadores, as alterações genéticas
acontecem devido ao chamado “efeito de relaxamento”,
um “fenômeno que pode ser tão poderoso quanto qualquer
remédio, porém sem os efeitos colaterais”. Quando
mais as pessoas treinavam o efeito relaxador, mais seus
efeitos eram potencializados. Paralelamente, as chances
de ter dores diminuíam.

Ter uma boa higiene bucal

Se você não escovar os dentes ao menos
duas vezes ao dia, corre 70% mais risco
de ter problemas cardíacos. Pesquisadores da Universidade
College London descobriram que inflamações bucais
podem resultar no entupimento das artérias.
O estudo, concluído em 2010, analisou 11 mil voluntários.
Ao todo, foram 555 infartos, 170 deles, fatais. Segundo
Érica Negrini Lia, professora do Departamento de
Odontologia da Universidade de Brasília (UnB), pacientes
com periodontite (inflamação crônica por bactérias)
apresentam níveis elevados de importantes fatores de
risco para doenças cardiovasculares.

Beber água

Beber água diariamente ajuda na manutenção
do corpo. Além dos benefícios
estéticos, hidratar-se corretamente auxilia na
formação de enzimas responsáveis pelas reações químicas
do corpo, além de controlar a temperatura dele. Com
mais água no organismo, o volume de sangue aumenta,
fazendo com que as vitaminas e os minerais cheguem
mais rapidamente aos orgãos, além de impedir que o organismo
não retenha sódio (principal causa do inchaço).
Tomar água regularmente reduz o perigo de infecções.
Segundo uma pesquisa do governo britânico, beber água
diminui 100% as chances de infecção hospitalar.

Fonte: Diário de Santa Maria

10 COISAS QUE TIRAM ANOS DA SUA VIDA


Cigarro

Segundo uma pesquisa feita pelo médico Peter Weissberg, diretor da British Heart Foundation (ou Fundação Britânica do Coração, em português), homens que fumam e não controlam a pressão arterial e o colesterol perdem de 10 a 15 anos de vida. O pesquisador descobriu que os homens que chegaram aos 50 anos com esses três fatores de risco viveram, em média, até os 73 anos – 10 anos a menos que os homens saudáveis. Quando diabetes e obesidade foram adicionados às doenças, a diferença aumentou: enquanto os menos saudáveis viveram até os 70 anos, os que não apresentaram nenhuma complicação chegaram aos 85. O relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2008 revelou que o cigarro é responsável por seis das oito principais causas de morte no mundo, mata uma pessoa a cada seis segundos e encurta a vida de um terço à metade de seus usuários em 15 anos.


Ficar muito tempo sentado



Quantas  horas por dia você passa sentado? Se a resposta for mais de seis horas, cuidado. Pesquisa da Sociedade Americana do Câncer, concluída em 2010, acompanhou
cerca de 123 mil pessoas sem histórico de câncer, problemas cardíacos ou derrame, ao longo de 10 anos, e descobriu que mulheres que passam mais de seis horas por dia sentadas correm 40% mais risco de morrer antes da hora, enquanto os homens estão 20% mais propensos a terem complicações quando comparados aos que ficam sentados por menos de três horas diárias. Sem exercícios físicos regulares, naturalmente, esse índice aumenta. Sedentários que ficam sentados durante muitas horas têm 94%, no caso das mulheres, e 48%, para os homens, mais chances de morrer.




Estar acima do peso

Pesquisas que listam problemas causados pela obesidade e sobrepeso não faltam, e todas chegam à mesma conclusão: engordar demais pode levar à morte. Pesquisadores do National Câncer nstitute (ou Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos) basearam-se no Índice de Massa Corporal (IMC) dos voluntários. Quando comparados às pessoas com peso normal (IMC entre 22,5 e 25), os mais gordinhos têm 13% mais chances de morrer. Entre os moderadamente obesos, com IMC entre 30 e 34, e os obesos, com IMC entre 35 e 39, os números saltaram para 44% e 88%, respectivamente. Entre os obesos mórbidos, com o IMC acima de 40, a chance de morrer mais que dobrou: eles estão 2,5 vezes mais propensos a complicações do que pessoas em forma.


Bebida

A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), feita pelo Ministério da Saúde, mostrou que estamos bebendo mais – especialmente as mulheres. Entre 2006 e 2010, o uso abusivo de bebidas alcoólicas pulou de 8,2% para 10,6% para elas e de 25,5% para 26,8% para os homens. Pessoas que bebem além da conta estão mais vulneráveis ao aparecimento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e problemas cardíacos. Em 2009, o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) indicou que o abuso e a dependência de álcool é responsável por diminuir em até 10 anos a expectativa de vida. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o abuso de álcool é responsável por 2,5 milhões de mortes por ano e há 60 tipos diferentes
de doenças causadas pelas bebidas alcoólicas.


Diabetes sem controle

Seis anos. Esse é o tempo, em média, que uma pessoa de 50 anos e com diabetes poderá perder de vida em decorrência da doença. De acordo com uma pesquisa concluída este ano pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, diabéticos têm duas vezes mais chances de morrer por doenças cardiovasculares e são 25% mais propensos a desenvolver algum tipo de câncer.
– Não é a doença que diminui a expectativa de vida das pessoas, mas as dificuldades que o portador pode ter para conseguir acompanhar um bom tratamento – diferencia a professora e coordenadora do programa de educação em diabetes Doce Desafio, da Universidade de Brasília (UnB), Jane Dullius. Ela explica que o excesso de glicose no corpo provoca danos nos tecidos que podem reduzir o funcionamento dos órgãos vitais. E é esse mau funcionamento que pode causar complicações extras.


TV ou computador em excesso

Segundo um estudo publicado em 2010 no Journal of the American College of Cardiology, gastar mais de duas horas assistindo à TV (ou no computador) pode dobrar as chances de doenças cardíacas. Em 2003, os estudiosos perguntaram sobre os hábitos de 4.512 voluntários. Quatro anos depois, os pesquisadores retomaram o contato para descobrir o que havia mudado. Os que assistem a quatro ou mais horas de televisão estão 48% mais perto de morrer prematuramente. Dos 325 voluntários que morreram, 215 tiveram ataques cardíacos ou outros problemas cardiovasculares. Para fazer as associações, o estudo levou em consideração o Índice de Massa Corporal (IMC), o colesterol da lipoproteína de alta densidade e a proteína C-reativa (PCR), produzida pelo fígado.


Infância traumática

Segundo um estudo feito em 2009 pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC, da sigla em inglês), crianças expostas a intensas cargas de estresse podem ter prejuízos no desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso. O americano David W. Brown, responsável pela pesquisa, diz que passar por seis ou mais experiências adversas na infância pode dobrar as chances de morrer antes da hora. Dados da pesquisa de David Brown apontam que crianças expostas a situações de risco tiveram uma expectativa de vida de 60 anos, enquanto as que tiveram uma infância tranquila viveram, em média, até os 79 anos. Anderson Luiz Costa Júnior, do Instituito de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB) chama a atenção para o fato de que ter passado por experiências adversas na infância não significa ser um adulto problemático. Segundo ele, tudo vai depender de quanto apoio o indivíduo recebeu e a quanto tempo ficou exposto à situação estressante.


Poluição

A má qualidade do ar subtrai cerca de um ano e oito meses da vida dos que convivem com a fumaça de carros e fábricas. O dado é de uma pesquisa feita em 2009 pelo Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Universidade de São Paulo (USP), que mediu os impactos financeiros e para a saúde da população que vive nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e
Recife.
Segundo Paulo Saldiva, diretor do laboratório, há quase 4 mil mortes relacionadas à poluição todos os anos. Quem mais sofre com isso são crianças, idosos, pessoas que já apresentam problemas pulmonares e aqueles com níveis socioeconômicos mais baixos.
No dia a dia, os efeitos da poluição se manifestam em forma de asma, conjuntivite química, bebês que nascem com o peso abaixo do esperado e chances maiores de desenvolver pneumonia após uma gripe. Além disso, há mais risco de infarto do miocárdio.


Exagerar na carne vermelha

Uma pesquisa do National Cancer Institute com mais de 500 mil participantes alertou que pessoas que consomem cerca de 113g de carne diariamente estão 30% mais propensas a morrer nos 10 anos seguintes – especialmente por doenças cardíacas e câncer.
Os homens e mulheres avaliados tinham de 50 a 71 anos de idade. Entre as mulheres acostumadas a comer grandes quantidades de carne vermelha, o risco de desenvolver alguma
doença cardíaca aumentou 50%. Para os homens, esse número foi menor: 27%. Com relação ao câncer, as mulheres avaliadas apresentaram 22% a mais de chances de desenvolver a doença, contra 20% para eles.


Não dormir tempo suficiente

Segundo uma pesquisa feita em 2010 por cientistas italianos e britânicos da Universidde de Warwick com a Universidade de Medicina Federico 2º, em Nápoles, Itália, dormir menos de seis horas por noite aumenta em 12% o risco de morrer em um período de 25 anos em comparação com as pessoas que conseguem ter uma boa noite de sono, com seis a oito horas de duração. O estudo durou 25 anos e analisou a qualidade do sono e a mortalidade de 1,3 milhão de pessoas na Grã-Bretanha, Estados Unidos, países da Europa e da Ásia.

Fonte: Diário de Santa Maria

Cogumelo que emite luz é encontrado no Brasil após 170 anos

Fungo bioluminescente é o maior do Brasil e um dos maiores do mundo.

         Pesquisadores encontraram no Piauí um cogumelo que emite luz e que tinha sido avistado pela última vez há quase 170 anos. A pesquisa do grupo de cientistas da USP e das universidades americanas de São Francisco e de Hilo, no Havaí, será publicada na revista científica Mycologia.
         O Neonothopanus gardneri é o maior fungo bioluminescente do Brasil e um dos maiores do mundo.
'Já tinha encontrado alguns cogumelos que emitem luz no Brasil, mas menores, alguns do tamanho de um fio de cabelo', disse à BBC Brasil o professor Cassius Vinicius Stevani, do Instituto de Química da USP. 'Este foi o maior, um grupo deles emite quantidade considerável de luz', afirmou.

Neonothopanus gardneri é o maior fungo bioluminescente do Brasil (Foto: Cassius V.Stevani_IQ_USP

'Flor de coco'

      Em 1840, o cogumelo foi descoberto pelo botânico britânico George Gardner quando viu garotos brincando com o que pensou serem vagalumes nas ruas de uma vila onde hoje fica a cidade de Natividade, em Tocantins.
      Chamado pelos locais de 'flor de coco', o fungo bioluminescente foi classificado como Agaricus gardeni e não foi mais visto desde então.
      'Fiquei sabendo que existiam ainda fungos assim por volta de 2001. Nos anos seguintes, me chegavam relatos de Tocantins e Goiás de um cogumelo grande, amarelo, que emitia uma luz', diz Stevani. 'Mas fotografia mesmo vi só em 2005, uma tirada no Piauí', afirma ele, que já participou de expedições noturnas para a coleta do cogumelo. 'As buscas acontecem em noites escuras, de lua nova, com as lanternas desligadas', explica.


A ciência ainda não desvendou o processo químico que permite que o fungo produza luz (Foto: Cassius V.Stevani_IQ_USP )


      Curiosamente, o cogumelo ainda é conhecido popularmente em várias partes do país como 'flor de coco'. Existem 71 espécies de fungos que emitem luz, 12 delas estão presentes no Brasil . A ciência ainda não desvendou o processo químico que permite que o fungo produza luz, nem a razão disso.
       Uma das teses consideradas é a de que a luz é emitida para atrair insetos noturnos, ajudando os fungos a dispersar seus esporos para a reprodução. Outra diz que a luz atrai insetos predadores que atacam insetos menores que se alimentam do fungo.

Fonte: BBC Brasil - Disponivel em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/07/cogumelo-que-emite-luz-e-encontrado-no-brasil-apos-170-anos.html

Há 87 anos desaparecida, espécie de sapo é reencontrada em Bornéu

Último relato sobre o 'sapo arco-íris de Bornéu' era de 1924. Apesar do reencontro, espécie continua na lista de ameaçados de extinção.

          A organização ambiental Conservação Internacional (CI) publicou comunicado nesta quinta-feira (14) sobre o encontro de exemplares de uma espécie de anfíbio na ilha de Bornéu, na Malásia, considerada desaparecida desde 1924.
         De acordo com a CI, o sapo arco-íris de Bornéu (Ansonia latidisca) foi encontrado por cientistas da Universidade Malaysia Sarawak e por pesquisadores do setor de anfíbios perdidos da ONG ambientalista. Descrito há 87 anos, por meio de ilustrações, desde esta época não houve mais notícias sobre estes exemplares na ilha.
Três espécimes foram vistos em árvores, sendo uma fêmea, um macho e um denominado apenas como "jovem", com tamanhos que variavam entre
30 milímetros e 51 milímetros.
        

          Ainda segundo a CI, apesar de reencontrado, a espécie continua na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na tradução do inglês).
"Descobertas emocionantes como a deste lindo anfíbio são o combustível para nos manter em busca de espécies perdidas", afirmou a cientista Das Indraneil, uma das responsáveis pela expedição que reencontrou os animais.
          Os anfíbios auxiliam os seres humanos em fatores importantes, como no controle de insetos que espalham doenças e ajudam a manter saudáveis os ecossistemas de água doce.
Os produtos químicos na pele deles também auxiliam na criação de novos medicamentos com potencial de salvar vidas.

Fonte:Globo Natureza - 14/07/2011 - Disponivel em http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/07/ha-87-anos-desaparecido-especie-de-sapo-e-reencontrada-em-borneu.html

Árvores cobertas com teia de aranha no Paquistão

Esse fenômeno foi o efeito inesperado de uma grande inundação ocorrida no Paquistão no ano passado.

Milhões de aranhas subiram nas árvores em busca de refúgio e envolveram-nas quase completamente,num emaranhado de teias que produziram um visual belo e assustador.
Os habitantes locais afirmam nunca terem visto fenômeno semelhante antes,
e também notaram que há menos mosquitos do que o esperado, principalmente porque as águas ainda não recuaram totalmente.
Acredita-se que os mosquitos estão ficando presos nas teias reduzindo o risco de malária,beneficiando a população que já sofre com as chuvas da última grande monção,que deixaram um quinto do país debaixo d’água.
Veja algumas fotos das árvores cobertas com teias de aranha, beleza assustadora.





domingo, 10 de julho de 2011

Tuberculose ainda é uma das doenças respiratórias que mais mata no país

Apesar dos casos terem diminuído nas últimas décadas, o governo mantém a preocupação sobre a doença

Terceira causa de morte por doenças infecciosas, a tuberculose ainda é alvo de intensas campanhas do Ministério da Saúde. Apesar dos casos terem diminuído nas últimas décadas, o governo mantém a preocupação sobre a doença, responsável pela morte de 4,8 mil pessoas por ano no país. A grande luta é, ainda, para que seja feito o diagnóstico precoce da enfermidade e para que as pessoas que a adquirem completem o tratamento, que dura seis meses. Calcula-se que quase 10% dos 72 mil pacientes abandonem as medicações antes do recomendado.

O foco da campanha – veiculada desde março – são homens jovens, de 20 a 49 anos, faixa de idade com o maior número de ocorrências. Os esforços se concentram na prevenção, para que pessoas contaminadas não disseminem a doença.
No Brasil, a tuberculose é a terceira causa de morte entre portadores do vírus da Aids. Apesar de ser a sétima economia do mundo,  o país fica em 19º lugar no ranking dos 22 países que concentram 80% dos casos da doença em todo o mundo.

Cerca de metade da população brasileira acredita que a tuberculose não existe mais. Por isso, é preciso identificar a doença ao menor sinal – como tosse persistente por mais de três semanas. O diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenção.

Ainda não há vacina para evitar a doença que funcione com eficácia para adultos maiores de 15 anos – embora já existam estudos em andamento. No entanto, crianças podem ser protegidas com a BCG, que deve ser tomada logo após o nascimento, de
preferência ainda na maternidade. A vacina é muito efetiva para proteger a criança contra a tuberculose e principalmente contra algumas formas graves como a meningite tuberculosa, que pode acometer crianças pequenas.

A doença

:: A tuberculose é causada por um microrganismo chamado bacilo de Koch, conhecido também pelo seu nome científico de mycobacterium tuberculosis. Apesar de atingir principalmente os pulmões, pode ocorrer em outras partes do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Causas e formas de contágio

:: Baixa imunidade, desnutrição, alcoolismo, tabagismo e doenças imunossupressoras, como a Aids, favorecem o aparecimento da tuberculose.

:: A bactéria que causa a doença espalha-se pelo ar através da fala, tosse ou espirro de pessoas portadoras de tuberculose e que não estão em tratamento.

Sintomas

:: Tosse seca e contínua, sobretudo no início do quadro.

:: Tosse com catarro quando a doença evolui.

:: Febre baixa, geralmente no final da tarde.

:: Suores noturnos.

:: Perda de apetite e perda de peso.

:: Fraqueza, cansaço e prostração.

:: Em casos mais graves, há dificuldade para respirar, dor no peito e tosse com pus e/ou sangue.

Diagnóstico

:: Inclui exame clínico e pode incluir radiografia de tórax e investigação da presença do bacilo no organismo.

Tratamento

:: A cura da doença exige que o tratamento (disponível em postos de saúde) seja feito até o final.

Prevenção

:: Crianças devem tomar a BCG nos primeiros meses de vida. Para adultos, ainda não existe vacina eficaz.
 
Fonte: CADERNO VIDA ZH - 10/07/2011